Lugris Freire na cultura galega


Henrique Manuel Rabunhal Corgo






I

     O 15 de Fevereiro deste ano cumpre-se o cinqüentenário da morte de Manuel Lugris Freire (1863-1940). Trata-se, na nossa perspectiva, de um home enormemente valioso nom apenas polo seu labor literário e dramático mas também por simbolizar a evoluçom do regionalismo político decimonónico ao nacionalismo galego do primeiro quartel do século XX. É portanto de absoluta justiça lembrar a sua figura e tentar oferecer umha panorámica geral da sua actividade artística e política.



II

     Manuel Lugris Freire, pai do célebre pinto Urbano Lugris, nascera o 12 de Fevereiro de 1863 em Sada, motivo permanente na sua produçom literária. Era portanto contemporáneo dos Carré Aldao, Florência Vaamonde, Marquês de Figueroa, Henrique Labarta, Cabeça de Leom, Aurélio Ribalta, Eládio Rodríguez, Pérez Placer, Francisca Herrera, Jesús Rodríguez Lôpez, etc.
     A sua actividade literária e política iniciou-na em Cuba, onde reside entre 1883 e 1896. Na ilha entra em contacto com a colónia galega e o próprio Curros aos poucos de desembarcar redige-lhe o prólogo para o seu primeiro poemário Soidades (1894), livro sem muita fortuna mas que incluia textos tam sonados naqueles tempos como "Eu son gallego". A Curros chamara-lhe a atençom o facto de Lugris ser galego-falante e enérgico regionalista. Polo autor de O divino sainete sabemos também que Lugris trabalhava catorze horas diárias en "quehaceres comerciales". O trabalho nom lhe devia quitar todo o tempo já que na Havana funda e dirige o primeiro jornal redigido integramente em galego dos publicados em América. Trata-se de A gaita gallega, publicado entre o 5 de Agosto de 1885 e o 30 de Setembro de 1889. Nesta publicaçom insere Lugris o traballo "A fala gallega", em 1885. Nele fai umha breve história do galego ao que considera língua e nom dialecto. Mas erra quando afirma que o galego é filho do "celta ariano" e portanto muito máis antigo do que o próprio latim. Acerta porém ao acreditar, citando a opiniom autorizada de António de la Iglésia, na unidade lingüística galego-portuguesa.
     Também em Cuba Lugris começa o seu labor teatral. Lá escreve e representa a comédia A costureira de aldea, infelizmente inédita.



III

     Entre 1896 e 1940 Lugris vive na Corunha trabalhando no serviço de águas e colaborando com todos os movimentos políticos e culturais que foi gerando o galeguismo, desde a Cova Céltica até o Partigo Galeguista.
     A Cova Céltica foi para Lugris, como el próprio reconhece, a sua universidade livre, "a inesquecente e sagra escola en que se puliron e nidiaron os meus conocimientos; en que se afincaron /.../ o meu amor e a miña decisión en favor da patria dos galegos". Na Cova fixo amizade com Pondal (a quem Lugris atendeu no leito de morte), com Martínez Salazar, com Salvador Golpe, com Carré Aldao, etc. Naquela tertúlia surgiu a ideia de fundar umha Liga Galega em 1897. Essa agrupaçom político-cultural, que tinha o galego como idioma "social", tinha por objecto a defesa dos interesses políticos, económicos e culturais da Galiza e trabalhou especialmente para construir um monumento aos mártires de Carral para o que Lugris contribui com 25 pts. Lugris foi directivo da Liga em numerosas ocasions, secretário em 1897 e presidente em 1906. O 23 de abril de 1899 a Liga organiza umha homenagem aos mártires em Carral em presença do coronel Ramom Velasco Ibarra, filho de um dos fuzilados. Lugris pronuncia naquela ocasom um discurso em galego.
     Já na Galiza Lugris volve à actividade editorial. Em poesia publica em 1901 Noitébregas, em lembrança da sua primeira mulher, D. Conceiçom Orta Iglésias e onde Galiza, o amor, Sada e a passagem do tempo se vam converter em elementos nucleares; em 1919 publica Versos de loita, reiterando a mesma temática; em 1927, coincidindo com a morte do seu irmao Plácido, edita Ardencia, o seu melhor poemário; finalmente em 1928 edita As mariñas de Sada onde publica textos previamente conhecidos.



IV

     Desde 1903 Lugris dedica-se activamente ao progresso da arte teatral na nossa pátria. Para isso aproveita-se da infraestrutura criada pola Escola Regional de Declamaçom de Galo Salinas e Sánchez Minho. Desde o mês de Junho de 1903 Lugris substitui a Salinas como presidente da Escola ao mesmo tempo que Jambrina despraça a Sánchez Minho na direcçom técnica dos actores e dos espectáculos. Lugris estrea A ponte, Mínia e Mareiras num período de quinze meses. A ponte foi a sua peça símbolo. Também foi umha peça rupturista: em primeiro lugar por tratar-se de umha obra em prosa e em segundo pola sua declarada dimensom social quer na crítica dos caciques quer na defesa das gentes pobres e humildes. Finalmente A ponte propom a violência como fórmula útil e legítima para a resoluçom do conflito dramático e social. A obra estrea-se com éxito evidente o 18 de Julho de 1903 no Teatro Principal da Corunha, intervindo na estreia os seguintes actores da Escola Regional de Declamaçom: Júlia Anguita, Sánchez Minho, Consuelo Puga, Jambrina, Luís Torres, Zoila Diaz e Consuelito Anguita. A peça seguiu-se representando na Corunha, Ferrol, Santiago e Sada em 1903, 1904, 1918, 1922 e 1923.
     Mínia continua a linha da obra anterior: drama em prosa onde a violência volve fazer justiça. A estreia celebrou-se no Teatro Jofre de Ferrol o 19 de Março de 1904. Os actores da Escola participantes fôrom Júlia Anguita, Consuelo Puga, Jambrina, Federico Lago, Célia Anguita, Gonçalo Gonçález e Mariano Tudela. A peça representou-se também na Corunha, Vilalva, Santiago e Sada em 1904, 1917 e 1923.
     Com Mareiras Lugris realiza o primeiro drama longo. Daquela as peças galegas eram encenadas dentro de programas mais amplos onde as obras em espanhol eram cabeça de cartaz. Cria-se que o público nom suportaria umha obra longa em galego. O drama incorpora a temática marinheira, tirando elementos da infância sadense de autor, e desenvolve-se ao longo de três actos. A morte de Paulos, afogado durante umha travessia, justifica a condiçom de tragédia, mas há outros elementos importantes como o confronto de estratégias éticas entre dous cregos, D. Amaro, solidário e censurado pola igreja oficial, e D. Perfeuto, preocupado apenas em esvaziar as já pobres algibeiras dos marinheiros. A peça, dedicada à segunda mulher do autor, Pura Gonçález Varela, estrea-se o 15 de outubro de 1904 no Teatro Principal da Corunha intervindo os seguintes actores da Escola: Júlia Anguita, Maria Anguita, Federico Lago, Jambrina, Luís Lens e Sebastiám Naya. Mareiras representouse várias vezes na Corunha e em Ferrol em 1904, 1908 e 1922.
     A Escola Regional de Declamaçom estivo desde a sua fundaçom mui próxima a desaparecer, sobretodo polas rivalidades pessoais entre o próprio Lugris e o primeiro presidente, Galo Salinas. Aquel tinha monopolizada a Escola e este via como as suas obras desde umha certa altura nom subiam ao palco. O próprio Sánchez Minho abandona a Escola, e com el vários actores fundadores. Desde os primeiros meses de 1905 já nom se cobram as quotas. Por se for pouco, o actor Bernardo Bermúdez Jambrina marcha para Madrid en outubro de 1905 e com el desaparece a Escola.



V

     Lugris, que já escreveu outro drama, participa, como membro numerário, na fundaçom da Academia Galega, edita em 1906 o drama Esclavitú e adere ao movimento de Solidariedade Galega fundado em 1907. Em relaçom com a Solidariedade está o jornal A Nosa Terra na sua primeira etapa (1907-1908). Lugris, como Carré Aldao, tenhem umha presença notória no periódico solidário onde representam o sector mais galeguista. Lugris, em particular, colabora praticamente nos 56 números de A Nosa Terra popularizando o pseudónimo de Asieumedre na secçom A carón do lar. Contos, poemas, discursos políticos, notas autobiográficas, trabalhos bibliográficos e peças de teatro configuravam a heterogéna participaçom de Lugris. No nº 11 (19-10-1907) publica o seu famoso discurso de Betanços, pronunciado perante sete mil pessoas. Nele fai umha defesa do galego, "na fala na que non s'escribiron os recibos dos consumos nin as notificaciós d'embargo das vosas facendas, nin a declaración de soldados que arrinca dos vosos lares os vosos fillos". Em A Nosa Terra publica Lugris duas peças de teatro: Ir por lan, no nº 5 (4-9-1907) e La ofrenda o los folletos verdes de D. Pepiño no nº 30 (12-3-1908), peças que nunca se representárom. Em 1909 publica o seu livro Contos por Asieumedre recolhendo a sua ampla obra breve em prosa editada em A Nosa Terra, livro editado por Castrelos em 1970 e em 1973. Falemos agora destas obras de teatro.



VI

     Esclavitú é o último drama do nosso autor. Nele combina-se o conflito amoroso e a defesa da ideologia regionalista e solidária. A peça estrea-se o 19 de Setembro de 1910 no Teatro Emília Pardo Bazán da Corunha polo Grupo da Sociedade Tália e repesenta-se em 1916 e 1917, na Corunha, por actores do Quadro de Declamaçom do Centro jaimista e do Ensaio de Companhia Cómico-Dramática.
     Ir por lan inaugura umha breve etapa do teatro lugrisiám. Trata-se de um diálogo humorístico entre um advogado, D. Pedro, e Peroxa. La ofrenda..., definida por Lugris como "sainete rápido", é um curioso diálogo entre Leopoldiño e D. Pepiño. O primeiro fala em espanhol e o segundo em galego. O diálogo, cheio de humor e crítica, deriva para umha mútua acusaçom saindo melhor parado D. Pepiño.



VII

     O 18 de Maio de 1916, Lugris assiste nos locais da Academia ao chamado de Vilar Ponte para a fundaçom da primeira Irmandade da Fala. A seguir, converte-se em redactor e colaborador de A Nosa Terra, na sua segunda época. Lugrís é considerado um velho galeguista e um escritor de prestígio. D. Manuel imparte um curso de galego na própria Academia para os membros das Irmandades os martes e os sábados e é nomeado Mestre da Fala. Desde os primeiros momentos apoia sem reservas o nacionalismo emergente participando já em 1917 nos actos de Lugo e Santiago. Desde 1917 é vogal do Conselho da Irmandade corunhesa. Agora reata-se a actividade teatral e as peças de Lugris, em concreto O pazo e Estadeiña, som as obras mais representadas. No entroido corunhês de 1918, o senhor Troncoso lê uns versos de Lugris, convertido em escritor estrela.



VIII

     O pazo, obra publicada em 1917, supom o início da terceira etapa do teatro lugrisiám. Esta comedia é a obra mais representada de quantas escreveu o autor. Preferia-se daquela um teatro que como A man de Santiña figesse fincapé no doce e rico que é o galego e também no ajeitado que resulta para expressar "as delicadezas do sentimento". O teatro usa-se abertamente para fazer pátria, para criar umha dignidade colectiva. O pazo é umha apologia radical do movimento nacionalista. Incide no nobre que significa falar galego e no indesejável que resulta expressar-se em espanhol. A comédia, em que convivem duas histórias amorosas com final feliz, estreou-se o 9 de Março de 1918. Os actores eram membros do coro corunhês Cántigas da Terra. Este coro, a Agrupaçom Artística de Vigo, a Irmandade de Betanços, o Quadro de Declamaçom Lugris Freire e a Escola Dramática Galega seguirom a encenar a obra em Vigo, Ferrol, Santiago, Sada, Mondariz, Ponteareas e A Corunha entre 1918 e 1927.
     Estadeiña é a comédia que fecha a aportaçom de Lugris ao nosso teatro. A crítica à superstiçom combina-se agora com um conflito amoroso numha peça estreada pola Companhia de Rodrigo Garcia da Corunha o 28 de Agosto de 1919 e também representada em 1922 polo Conservatório Nacional de Arte Galega.



IX

     Lugris, afastado da actividade do Conservatório Nacional da Arte Galega, está mais presente na Escola Dramática Galega onde contava com um seguidor: Leandro Carré. A segunda velada da Escola, celebrada o 29 de Outubro de 1922, é umha homenagem ao nosso autor. Em 1922 edita Lugris umha Gramática, que conheceu em 1931 umha segunda ediçom, mui bem acolhida nos círculos nacionalistas. Em 1923 leu o seu discurso de ingresso no Seminário de Estudos Galegos dedicado a Eduardo Pondal. Em 1924 pom em galego os títulos de umha adaptaçom ao cinema da ópera Maruxa de Vives e Frutos. Também neste ano, o 27 de Novembro, pronuncia um discurso na Corunha com motivo do IV centenário de Camões. Considera Os lusíadas "un moimento clásico e modelar da nosa literatura" e compara Rosalia com Soares de Passos, Lamas com A. F. De Castilho, Murguia com Herculano, Curros com Guerra Junqueiro e Camões com o Pondal de Os eoas. O 14 de Março de 1926, ano em que colabora na revista Nós, participa nos actos literários do Seminário de Estudos Galegos para analisar o labor filológico de D. Carolina de Michäelis. 1927 foi um ano de homenagens. O 28 de Abril Lugris é objecto da primeira em Sada e o 15 de Agosto da segunda em Buenos Aires.



X

     Os últimos anos da sua vida fôrom de grande actividade. Assiste aos ingressos de Risco e Otero na Academia (1929), pronuncia discursos, participa nas assembleias das Irmandades, elabora o programa do Partido Autonomista Republicano Agrário, colabora na campanha de 1930 em defesa da língua, integra-se em 1931 no Partido Galeguista, converte-se em 1934 no presidente da Academia Galega, publica em 1935 a sua ediçom dos Queixumes de Pondal e depois de viver os três tremendos anos da guerra civil, cumpridos já os 77 anos, morre na Corunha o 15 de Fevereiro de 1940, há agora meio século, deixando toda umha vida entregada a Galiza.

A Corunha, Janeiro de 1990.






Bibliografía activa

Soidades. Versos en gallego con un prólogo de M. Curros Enríquez. Imprenta do Avisador Comercial, A Corunha, 1894. Contém o trabalho A fala gallega (pp. 115-128).

Noitebras, poesías, edición fora de venda, A Corunha, 1901, livr. de E. Carré, Tip. La Constancia.

A ponte, drama en dous actos en prosa dividido en tres cuadros. Livr. de Carré, Tip. La Constancia, A Corunha, 1903.

Mareiras, drama en tres actos en prosa, Ferrer, A Corunha, 1904. 2ª ed. Imp. Z. Hnos, Corunha, 1923.

Esclavitú, drama en dous actos en prosa. Livr. de Carré, Imp. e fotog. de Ferrer, A Corunha, 1906.

Ir por lan, em A Nosa Terra, nº 5, A Corunha, 4 de Setembro de 1907.

La ofrenda o los folletos verdes de D. Pepiño, sainete rápido, em A Nosa Terra, nº 1 30, A Corunha, 12 de Março de 1908.

Contos por Asieumedre, con dibuxos de F. Cortés. Tip. e Lit. L. Lorman, A Corunha, 1909.

O pazo, comedia en dous actos en prosa. Lit. e Imp. Roel, A Corunha, 1917.

Versos de loita, Terra a Nosa, Bibl. Pop. Galega, A Corunha, 1919.

Gramática do idioma galego. Imp. Zincke Hermanos, A Corunha, 1922. 2ª ed. Imp. Moret, A Corunha, 1931.

Ardencias, Zincke Hermanos, A Corunha, 1927. Contém o discurso de Lugris pronunciado no Teatro R. de Castro, na Corunha, o 27 de Novembro de 1924 com motivo do IV centenário de Camões.

As mariñas de Sada, Imp. Z. Hermanos, A Corunha, 1928.

Academia Galega. Queixumes do pinos (2ª ed.) y poesías de Eduardo Pondal, Imp. Z. Hermanos, A Corunha, 1935. Contém o discurso de Lugris de ingresso no Seminário de Estudos Galegos, intitulado "Eduardo Pondal" e lido o 20 de Novembro de 1923.

A carón do lar, contos. Ed. Castrelos, Vigo. 1ª ediçom, 1970, 2ª ed. 1973.





Bibliografía passiva

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Lourenzo, Manuel; Pillado, Francisco (1982). Antoloxia do teatro galego (1671-1985). Ed. do Castro, Sada-A Corunha.

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[En Agália nº 22, 1990, pp. 196-202.].



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