Gravaría na tua pele verbas
inconfesáveis,
Olharia-te durante 5 min. e botaria a correr.
Afogaría em augas doces, que acariciam o meu corpo nú, espertando à
nena que se fai a durmida para nao ver-te marchar.
Volveria desejar que o fume nao esvaecera sonhos pasados por auga.
Perdería-me numa praia onde o sol me faria súa.
Aninharia nas tuas costas e passaria o inverno baixo o manto de quentes
beijos.
Abraçarei siluetas de cartom lembrando falsas doutrinas onde a minha
deusa quixo disfrazar-se de pátria.
Espertarei com soplos de aire quente na noite onde as forças nom ocupem
o meu espaço.
Beijarei infinitos lábios mentres persegues o meu perfume entre
sábanas húmidas.
Volverei olhar-te quando as mil e uma noites não deixem paso ás mil
bágoas inúteis,
e quizais já bote não a correr.. |