Arousa no azul, chamou
á rosa da tarde para mudar
a sol-pôres incandescentes.
E nós, espectadores de excepçom
naquele universo de amaranto.
Onde estas amor...
busco a tua mirada
perdida na maré de Antares,
mas nom somos
cosmonautas, nem rivais
nem sequer somos gregos.
Nós, somos amantes
em alfombra de sempre-vivas
tendidos e pretendidos
naquela maré amarescente.
Imensamente perdidos
no universo de flores
que nos leva de mar a mar.
Sentindo e presentindo...
a tua pele sensível
baixo a luz de gigante Roja,
o teu corpo espido
ao sol-pôr em Arousa;
á procura da faísca
vivificante que suscita o amor.
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BVG
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