BVG Voltar atrás |
n2sozinhadebarxa21depalavrasperdudas.html
“Síntese o tempo longo
que pasou pouco a pouco
por riba destas penas vellas
cubertas de mofo…”
Uxío Novoneyra. Os eidos.
No cadaleito da vida
umha morta
que se adivinha entre pólas
e horas sujas ferida
na mente do cadaleito
a resposta
a tanta dor a tanta bágoa
a memória do mundo
a memória da alma
um cadaleito e dentro
umha morta
dentro da morta gente agitaçom
a revoluçom
mas hoje só há um cadaleito e dentro
umha morta
amanhã somos nós os que luitam
somos nós os que voltam em vida
à morta
ao cadaleito e a nós
hoje pousamos em vento podre
no cadaleito da vida
Galiza.
© 2006 Biblioteca Virtual Galega |