A escuridade era perfeita

FRenia

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     A escuridade da noite era perfeita para desafogar-se com ela. Chorava, ria, pensava... Lamentava-me por jogar com os seus sentimentos, lamentava-me por quere-lo e nega-lo. Lamentava-me por pensar nel quando sabia perfeitamente que nom podiamos estar juntos. Sabia que me queria, nom era polas vezes que mo dixera. Sabia que nom estava enfadado comigo e que era um chisco rencoroso. Gostava de ficar perto del, ouvindo-o. Sabia o seu número do telemóvel de memória ainda que o apagasse da agenda para nom lembra-lo, para tentar esquece-lo. Desejava ve-lo outra vez, falar e arranjar as cousas dumha vez. Nom somos mui compatíveis, mas nom nos ia tam mal. As malditas distáncias... Odiava que estivessemos tam longe, e também estranhar os seus beizos, e essas maos... Essas maos que me ponhiam os cabelos em ponta. Deus! Essas apertas doces que nunca chegarom a ser peganhentas.
     Que aventuras passara! Quem me dera volver estar bem com el... ou esqueze-lo por sempre! Pergunto-me em que consiste o ?amor?. Alguém mo pode dizer? Que alguém mo expliqueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!
     Nom sirve de nada pensar e pensar em que dizer se quando tenho a oportunidade de conta-lo todo fico calada. Nom podo expresar-me como quigera. Algo me bloqueia..


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