Estou pronto para o combate
Ao pé das tribos, dos bairros,
Da clamorosa grei de desposuídos
Ao pé das cinzas das últimas revoluçons fracasadas.
Colheitando a literatura do ódio que herdaremos
Os frutos da semente que tivo berço em todas as terras, em todas as
mátrias,
Os frutos que som memória
Estou pronto para o combate agora que bebim os surrisos e as lágrimas e
as cançons e as legendas,
Agora que conhecim os aromas de todas as gentes
E agora que estou pronto para o combate a minha gorxa decide
Parir aturujos guerreiros em todas as línguas
Para que o horizonte os leve com ele
Ónde moram as corporaçons que assinam genocídios
Para que saibam que lá vou destroir o seu império.
|