Non há nada...

FRenia

n4freinanonhanada.html



     Nom tenho ganas, nem forças, nem imaginaçom como para inventar-me motivos polos que luitar. Nom tenho aspiraçons na vida, tampouco estou contenta com o actual. Que fazer?
     Quando esperto polas manhás nom há polo que erguer-me, nem polo que sorrir nem polo que chorar. Umha vida de indiferença. Boto muito de menos a aquel raparigo. Como gostaria de que me quigesse como nunca o fijo. Quero estar contenta, feliz! Nom é que nom o poida ser sem el, senom que era umhas das poucas razons pola que sorria, com as que sonhava. Mas dou-me boas ostias. E bem dadas.
     Tinha ilusom. Um calafrio me percorria o corpo quando me dizia que me queria, mas todo era umha léria, umha mentira!!
     E para que lamentar-se? Para nada!! Agora já está todo feito! Total...
     Nom o vou recuperar, tampouco o quero de volta. Só ia sofrer.
     Sinto como se me fosse objeto de burlas. Por um lado este e o outro fazendo o parvo comigo. Sinto rábia. Muita rábia. Nom o queria, verdadeiramente. Só era umha espinha cravada no coraçom, nom muito mais. Penso quanto figem o ridículo...!
     E há tam pouco polo que dizer quero viver..!!


logoDeputación logoBVG © 2006 Biblioteca Virtual Galega