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Onde foi parar a tua
essência? A lembrança diluida
que me desgarra, a lategada persistente da
tua ausência, a badalada impertinente do desfile
implacável cara a demência. Esse relógio, patíbulo infame da
esperança!!! A minha razom alcança na dor a ver o abismo e a morte a
velar com a sua lança na porta da morada. Quiçá a quietude desejada,
a minha memória apagada, desaparecer desta trovoada.
Mas olhar a condenaçom cadenciosa e sublime dos teus lábios e o cabelo
no zelo de umha noite acessa, deixa-me a vontade da vida presa. O beijo
de sol e lene vento, a louçania do fiuncho e o fento, nesses olhos a
chamada do mar certo e, no lado obscuro, perversa, sempre perversa. |