Queria saudar-te de novo, meu vento de
liberdade. Petar na tua janela de chúvia clara. Respirar a tua alba
limpa de Dezembro. Adivinhar o coraçom nos teus olhares. Dessenhar a
ppalabraliberdade evocando o teu alento. Beber néctar minerval
pronunciando o teu nome. Tu, regalo de poetas, santuário de beleza. Tu
chegaste enviada polos druídas do frio. Tu chegaste a mim do profundo
do bosque.Desejo de frescura nobre e selvagem para espíritos rebeldes.
Quem puidera conhezer a entranha da flor que teceu o teu ser, mel de
força vital. Quem puidera ter-te alumeando os horizontes. Para que lhe
deras música a amanheceres e solpores. Quem puidera peregrinar à tua
luz. Para fundir-se nela e fluctuar em festa sensual de caos apolíneo.
Quero ser partícula que dança no teu tempo e o teu espaço. E agora,
aceita-me, mergulhado nas tuas águas, contemplando-te sequência do
tudo, universo da virtude, arcádia de paz e harmonia. Nadarei os rios
de seiva, sumo de serena paixom deífica, nom preciso sequer o teu sim.
|