Ódio esses momentos desesperados nos que o teu móvel está desligado e
o único jeito de por-me em contacto contigo é este puto nojento mail
que nom reproduce o teu sotaque de Verim. Boto-te em falta, boto-te muito
em falta. A finais do verão dizias que me deixara levar, que
isto acabara como for? E vai morrendo pouco a pouco, até que
umha injeçom de vitalidade nos revive momentáneamente e esqueço
ter-te longe. Nom quero que o que nos une se convirta em
ódio, nem em singela amizade, nem em cruel indiferência. Quero-te e
animo-te a continuar. Em ano e pouco estaremos mais pertinho, se é que
isto sobrevive. Cada dia tenho menos esperança.
PUTO DINHEIRO!
Vamo-nos viver juntos a qualquer pais lusófono
com essa tonta sensaçom de liberdade. A recorrer mundo colhidos da
mão, chiscando o olho a sensuais pessoas de distinto sexo. Fagamos
história.
Sinto-me impotente.
Quero-te.
S. |