Sem título

Senlheiro

n2senlheirosentitulo.html

Quando o alívio resplandecia outeiros nom sabia 
do arrescendo nos tecidos mais consumidos,
desenfundava-se o subsolo cumha postura mais salgada
e buscava-te nas figuras que goçavam no iglú de cera
co telom abrasando, esganando-se o futuro
ao baile das pingotas,
igual que as novelas de sobredoses. 
As razias poloa carne, lagoas que se filtram
nos pulmons sem mixtos, malabarismos
sem paz nas madrugadas telescópicas,
minimizam-se os exércitos entre os átomos 
das seivas convexas que tacham as estruturas 
dos cinturons de coiro.
Asumim que sempre há fundo 
a onde tirar-se.
Artérias prostituidas e liberdade de vira-bosta
polos nossos corpos.
Quando os quarteis durmam no seu passado,
humedece-me o tacto 
até que os grilos nos piquem na gorxa.


logoDeputación logoBVG © 2006 Biblioteca Virtual Galega