"Quero um abraço, tou triste e sinto-me sozinha"
É a última mensagem que che mandei, por
enquanto. Quero um abraço, porque estou mimosa. Tou triste, porque nom
te podo ver. Sinto-me sozinha, porque nom há ninguém que me ajude a
levar isto de ter-te longe. E escuitar umha cançom bonita e pensar em
ti, e às vezes dá igual o que diga a cançom, porque parece estar
feita para ti e para mim. Parece que nos conta a nossa história, com ou
sem fim, que mais dará isso agora.. Procuro algumha cançom para este
momento no que che escrevo mas nom topo nada, nom sei onde se meterom as
p*tas canções que minutos antes vim na lista de música do reprodutor
de mp3. Estou só neste quarto, quase neste edificio. As pessoas quando
dormem é como se nom estivessem e podes desfrutar de total solidom, mas
da gostosa. A solidom que precisas e che fai sentir-te melhor. Já
está, vou pôr algo triste, para chorar um pouquinho mais e botar fora
a(s) pena(s). E, ainda por riba, chove. Chove na rua e eu molho-me de
lágrimas. Sempre ao revés, nom o vês? Poderia ser cruel, comigo
mesma, é claro. Mas nom quero. Sabes no que penso? Em todos os momentos
nos que estivem fria contigo, fria e áspera. Umha total imbecil que se
aproveita do teu carinho para torná-lo em ódio e gritos para que
fujas, como se nom quigesse ou nom pudesse receber as ondas de carinho.
Terei que instalar umha parabólica, entom. Nom sei, diz-me ti. Recebes
as minhas ondas? |