Todos
os nomes,
homes num feixe de beleza,
distintos e porém objectos de intercámbio,
só beiços quiçá para agarimar-me
ou calidezes num tempo frio de invernia.
Abeiro, o seu corpo,
relanço de paz onde eu boiava
fugindo de um eido febril de indiferença.
Nomes que lembro dos homes desejados
e trás os quais corrim senheiro.
Corrim como un corço ferido de debeço
a saciar-me na fonte da meiguice.
Todos os homes, e um qualquer,
aquel, tu,
que escolhia
para lhe inventar um amor de jogos solitários.
Outro nome, e o Home único, em que me perdia
soidoso como sempre.
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