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Na
China
nacem
vinte e seis nenos por minuto.
Radiaçons
de amarelo,
em
ondas incessantes,
estenderám-se
pola pele do mundo,
seja
esta prata, cobre ou ónix;
metais,
enfim, ou pedras
menos
fortes que o ouro
como
padrom de câmbio. A quantidade
impom
a qualidade
num
tempo em que o poder de massa é decisivo.
Agora
nom é o raro
o
bom. O raro é vergonhoso.
E
prata, cobre ou ónix
serám
em breve formas patológicas
de
cor da pele. Consulte o dermatólogo
quem
nom assimilasse o ouro padrom.
Toda
pele minimamente sá
tem
que ter recolhido
as
radiaçons do Oriente,
provenientes
da China, onde, segundo
seguras
estatísticas,
nacem
vinte e seis nenos por minuto.
Muitos
milhons de poros irradiando
cromossomas
ou gens,
esporos
ou eflúvios
auríferos,
avondam
para
que se produza a necessária
mutaçom
na epiderme discrepante,
e
a feliz unidade se reduzam
as
nom rendíveis, e perturbadoras
divergentes
pigmentaçons da pele.
Os
insensíveis às obriças ondas,
serám
corpo a extinguir no lazareto.
Pele
amarela, oblíquos olhos, liso
cabelo
negro em toda a parte triunfarám.
Exércitos
inúmeros
de
engraçados meninhos
e
de maes jeitosíssimas
da
cor do sol, invadirám o mundo,
e
imporám a sua graça
sobre
toda a epiderme,
mediante
a mestiçagem,
o
enxerto, a cirurgia,
o
estofado, o verniz. De um jeito ou outro
(se
nom nas transacçons
mercantis),
na genética,
o
padrom ouro triunfará afinal.
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