Contos de fada em do maior

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O PROFESSOR

     Dom Galezio era um ilustre professor que se dedicava por inteiro ao estudo e pesquisa cientifica. Era um homem muito culto e respeitado por todos os vizinhos e amigos. Conhecido e admirado polos sabios europeus.
     Da sua sabedoria aproveitariam-se muitos Reis e Chefes de Estado do mundo inteiro. Porque D. Galezio trabalhava para melhorar o mundo, lutava para que os direitos dos nenos e dos homens pobres fossem respeitados polas demais classes dominantes que quase nunca olhavam num homem pobre a um ser humano, senão um animal de rango inferior.
     D. Galezio estava com os deserdados e humildes. Era tachado pola arrogancia burguesa de comunista e de estar vendido aos serviços secretos dum pais estrangeiro! —diziam-lhe. Nos dominios do ilustre professor todo o mundo era dono de seu e livres como as gaivotas. O ensino gratuito impartia-se de igual jeito a todos sem excepção alguma. O idioma proprio era o unico empregado a todos os niveis.
     Assim era o pais de D. Galezio até chegar outro arrogante professor, D. Hispanilo. Era este algo mais jovem e as suas formulas cientificas estavam menos adiantadas. Mas D. Hispanilo, o Arrogante, trabalhava para um imperio que controlava aos explorados de meio mundo. E «cumprindo ordens superiores»
—dixo— capturou a D. Galezio e recluiu-o num castelo rodeado de montanhas. Assim passou centos de anos —antes os homens duravam miles de anos— sem contacto com a ciencia e os seus descendentes. Privado D. Galezio —outros chamavam-lhe Galrecio— de poder falar em congressos internacionais de ciencia, estava muito triste e apenado. As vezes pensava do que seria de seu filho Lusitanio. Mas não sabia que o seu filho Lusitanio gozava de boa saude exilado nun pais perto, onde podia trabalhar com inteira liberdade. Tinha sido adoptado por uma farnilia humilde e trabalhadora. Deram-lhe estudos e na atualidade era um moço livre e forte.
     A luta dos conterraneos de D. Galezio conseguiram, depois de centos de anos, que fora libertado.
     O antigo ilustre professor foi recebido por todas as autoridades do seu pais assim como polo seu filho Lusitanio.
     Quando D. Galezio olhou por primeira vez, depois de tantos anos, ao seu filho, resultou-he algo estranho à primeira vista, mas logo compreendeu que era da sua mesma estirpe. Houve grande revoo entre a população, as formulas do filho eram mais evoluidas, as do pai algo arcaicas e contaminadas polo contacto dos seus guardiães postos polo raptor D. Hispanilo, o Arrogante. A quem seguir? Era a grande pergunta dos diversos estudiosos.
     Os mais inteligentes pensavam que os dous professores tinham que dedicar-se juntos à investigação e ao estudo, para assim melhorar, no possivel, o mundo.
     Os mais cerris, em nome de não sei que patriotismo, refugavarn de Lusitanio como se dum enviado de Satão se tratara.
     Achacavalrn-Ihe estar em convivio com os imperialistas. Mas esqueciam, estes «bons» amigos ao mais inimigo, D. Hispanilo, o Arrogante.
     Foi neste ambiente de tensão que começaram a trabalhar em algumas pequenas obras conjuntamente. Mas seguiam as discrepancias nalguns sectores da população. Foi quando D. Galezio decidiu fazer alguma consulta. Perguntou a seu amigo Catalonio
—tinha problemas semelhantes— que de imediato respostou:
    
—A verdade é que sodes tão iguais e semelhantes em todo que será dificil imaginar-vos separados. Os pontos de distanciamento são insignificantes comparados com os afins. Não busquedes, pois, as diferenças.
     Começaram, sem mais, a trabalharem no mesmo edificio onde lograram grandes resultados para a hunanidade e para as suas respectivas comunidades. O predio comun tinha muitas janelas, habitações e andares e cada um dos professores possuia gabinete proprio.

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