Contos de fada em do maior

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CONTO INCONCLUSO

     Era um pais de macacos, com dous mares, cinco mil rios e muitos vales verdes cheios de arvores: carvalhos, castanheiros, aveduis, cerdeiras, mazairas, ameijeiros e muitas outras variedades de vegetação.
     Neste pais existia um lugar chamado «Vale da Liberdade» no que moravam muitos animais que eram queridos polos homens, mulheres e miudos que habitavam o lugar. Nesse belo paraiso morava tambem Nuno e Rulinho, eram dous meninos com os olhos claros e o cabelo loiro. Irmãos eles.
     Nuno e Rulinho tinham alguns animais ao seu cuidado, o cão «Titinho», dous gatos, «Sabela» e «Olhos grandes». Tambem os pais Ihes confiaram a «Marela» —uma vaca muito mansa— assim como o ultimo filho dela, um bezerrinho pequeno e lindo, brincador e carinhoso.
     Quando naquele apacivel e belo lugar a vida era tranquila e feliz, chegou ao vale um homem estranho. Não falava o mesmo idioma que os cidadãos do pais. Tanto os pais como os meninos tinham grande dificuldade para compreenderem o que dizia o estrangeiro. Uns opinavam que era um enviado do Governo que ministrava o pais, outros pensavam que era um turista inofensivo ...
     —Imos falar com esse homem para saber o que deseja de nós —disse Nuno.
     —Eu creio que é preferivel que ele aclare o que pretende —propuxo o pai dos meninos temeroso de ter que falar com o estrangeiro.
     Mas de subito apareceu por ali o sujeito e outros individuos mais. Alguns falavam o idioma do pais.
     —Olá, senhores, como lhes vai? —perguntou um dos tradutores.
     Os vizinhos do vale, que estavam reunidos, atemorizados, guardaram silêncio.
     —Polo visto esses senhores não querem falar. Diga-lhes você o que pensamos fazer neste lugar, senhor secretario. —Disse o homem estrangeiro com arrogancia, em lingua alheia.
     —Pois verão, este senhor é Delegado do novo Governo administrador do pais. Traz o encarrego de construir cá uma central electrica.
     —E isso que é? —perguntou a mãe dos meninos.
     —É-lhe uma «fabrica» de energia electrica para poder utilizá-Ia na industria ...
     —Energia electrica? —perguntou o pai dos meninos—. Ah! luz electrica, pois boa falta nos faz. Há tempo que o alcaide fixo tramites para trazer ao vale a luz, mas infelizmente não lhe fizeram caso. Sempre lhe adiaram todas as petições. Maravilhoso, ao fim teremos luz!
     —Não, a central à que nos referimos será construida para alimentar uma industria que o Governo está a montar a novecentos quilometros de cá, —explicou o senhor secretario do Delegado.
     —Disso nem falar! —exclamou a mãe dos meninos—, ou nos põem a nós a luz ou não deixamos pôr aqui isso que chamam «central».

(O final deste conto há-o de pôr o leitor ... a realidade dista tanto dos desejos do autor que não acha remate para ele!)

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